sexta-feira, 8 de abril de 2011

Psicopatas - exemplos

Psicopatas não tem cura natural, não tem controle, os remédios os desinibem ainda mais e ainda pode ocorrer de vido á defeitos genéticos, alimentares ou ambientais, ou até uma conjunção fatal de 2 ou 3 desses fatores, de misturarem em si outros transtornos como o da dependência, o borderline ou zona de penumbra onde a pessoa está sempre um passo perto da destruição e outros ocmo narcisismo e o transtorno esquizóide. Não poucos sociopatas acreditam ouvir vozes ou ter um chamado divino para matar outras pessoas, tomar o que pertence a quem batalhou para ter e se ocultam em instituições religiosas, filantrópicas e até em áreas da saúde como no caos dos Anjos da Morte, enfermeiros (as) que praticam a eutanásia sem as pessoas saberem. Alguns acabam, transtornados pela loucura, matando em série como realizando rituais, atribuindo crenças absurdas aos seus atos ou matando a esmo como uma prova de superioridade. Acredita-se que a maior parte dos psicopatas tenham distúrbio narcisista. Uma vez presos, muitos negam, se fazem de vítimas, tentam culpar terceiros e se se acusam, culpam o sistema por seu comportamento, seus pais, sua suposta pobreza, contanto que eles sejam eximidos de culpa. Um grande e bom exemplo é posto nos filmes dos quais cito Dragão Vermelho (EUA,2001) e Colateral (EUA,2004) onde vemos 2 tipos de matadores,bem distintos, mas que no fundo têm o mesmo problema. Francis Dollarhyde (Ralph Fiennes) de Dragão Vermelho era oprimido pela avó, maltratado e, louco, queria transformar sua feiúra em poder para dominar os outros e passar pro cima de sua mente destruída. Ouvia vozes que atribuía a uma pintura de Blake, Red Dragon que dá nome ao filme e chega a destruir a pintura achando que dali vem as vozes quando na verdade são de sua própria psicopatia esquizóide. No fim, antes de morrer poupa a vida de uma moça cega porque ela não o vendo, não o julgou, mas mesmo assim a voz em sua cabeção mandava matá-la e ele chega a tocar fogo na casa da família para vê ser o dragão iria embora. Em seu caso o sofrimento aumentou sua loucura e ele, vítima de um mal que já foi comprovado pelos médicos que existe, psicopatia com esquizofrenia paranóide, acaba morrendo ao confrontar o homem que julgava responsável pelo fracasso de sua missão de dar almas ao Dragão vermelho.
Já o Vincent de Tom Cruise em Colateral é indiferente, pensa demais em arte, procura ser realista, prático, asséptico e tem um estilo de matar com orgulho e tem prazer no que chama de trabalho. Prefere pensar que as balas matam a pessoa não o fato dele ter apertado o gatilho. Se incomoda se alguém sofre por quem ele mata, prefere pensar que o mundo tem muitas tragédias para se preocupar com o “lixo” que ele joga fora e luta para ganhar a vida assim e morre persistindo em seu “trabalho” pois isso o torna digno em sua mente. Ele chega a se espantar com a humanidade do motorista que é apegado á mãe enquanto ele nunca teve lar fixo, nunca na vida gostou de alguém e seu passado é uma incógnita. O motorista (Jamie Foxx) aprende muito com essas atitudes como evitar e enfrentar o mal quando ele bate á porta e nós aqui também.

Natércia Soares de Lima Aluna de Ciências Sociais UFC

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