terça-feira, 21 de outubro de 2008

Deborah Blando - A Luz Que Acende O Olhar



A luz que acende o olhar; Vem das estrelas no meu coração; Vem de uma força que me fez assim; Vem das palavras, lembranças e flores Regadas em mim. O tempo pode mudar; A chuva lava o que já passou; Resta somente o que eu já vivi; Resta somente o que ainda sou. A luz que acende o olhar; Vem pelos cantos da imaginação; Vem por caminhos que eu nunca passei; Como se a vida soubesse de sonhos; Que eu nunca sonhei. Vem do infinito, da estrela cadente, Do espelho, da alma, dos filhos da gente, De algum lugar, Só pra iluminar a força. Vem de onde eu venho de tudo que acende; A vida, calada, me olha e entende; O que eu sou, tudo que é maior; Vem do amor; Vem do amor. A luz que acende o olhar; Vem dos romances que viram poesia; Vem quando quer, se quiser, se vier; Vem pra acender e mostrar o amor; Que a gente não via. Vem como um passe de pura magia; Como se eu visse e jurasse; Que há tempo já te conhecia; Vem da luz que acende o olhar; Vem das histórias que me adormeciam; Vem do que a gente não consegue ver; Vem e me acalma, me traz e me leva; Pra perto de você; E me leva; Mais pra perto de você.

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